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domingo, 30 de julho de 2017

Scurinho Zabumbada - Na Batida do Seu Coração - Cd


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Scurinho Zabumbada - Na Batida do Seu Coração - Cd

 Gilton Santos Lima, mais conhecido como Scurinho Zabumbada, começou na música aos 7 anos de idade, tocando agogô com seu pai nos “forrós da vida”. Scurinho é filho de Ararão do Nordeste (sanfoneiro e cantor), e com ele tocou até os 17 anos. Depois tocou 9 anos com o sanfoneiro Erivaldo Carira, onde pode conhecer seus filhos Thais Nogueira e Mestrinho formando assim, em 2006, o Trio Juriti.
 Com o Trio Juriti participou do Festival de Forró em Itaúnas – ES, em que foi indicado entre os três melhores zabumbeiros do festival e seu trio nomeado como TRIO REVELAÇÃO. Acabando o festival, saiu de sua cidade natal (Aracaju) para ganhar o mundo, indo morar em São Paulo no final de 2006.
  Em 2007, com o trio Juriti, gravou o disco “Forró Irresistível” com os emboladores Caju e Castanha e em 2008 o disco “Cara a Cara” com a participação especial de Elba Ramalho, Dió de Araujo e Dominguinhos.
 Nessa trajetória também fez participações em shows de vários artistas do cenário Nacional como Dominguinhos, Elba Ramalho, Dorgival Dantas, Edson Duarte, João Silva, Cezzinha, Mestrinho, Genival Lacerda, Messias Holanda, Aldemario Coelho, entre outros. Participou da gravação de CDs de João Silva e de Mestre Zinho, gravando zabumba e coral.
 Gravou em 2015 e lançou em 2016 o seu primeiro CD solo, com regravações de Dominguinhos, Ary Lobo, João Silva; com participações do Trio Nordestino, Adelmario Coelho, Santana o cantador, Erivaldo de Carira, Thais Nogueira e Amorosa.
* Texto extraído do site www.forroemvinil.com.br

Scurinho Zabumbada - Na batida do seu coração 








Scurinho Zabumbada – Na batida do seu coração

2016

01 Zabumbeiro apaixonado (João Silva)
02 Gavião penerador (Nando Cordel)
03 Preciso do seu sorriso (João Silva – Enok Virgulino)
04 No escurinho (Janaína Pereira)
05 Baião granfino (Luiz Gonzaga – Marcos Valentim)
06 Abri a porta (Dominguinhos – Gilberto Gil)
07 Eta coração (Antonio Barros)
08 Gandaieira (João Silva)
09 Querubim (Dominguinhos – Clésio)
10 Dança do xenhenhem (Antonio Barros)
11 Tocador de uma nota só (Gennaro – Joás)
12 O amor (Missinho – Marquinhos Siriguela)
13 Sambaiãozar (Pinto do Acordeon)
14 Medo de amar (Pajeú – Dió de Araújo)
15 O pilão já bateu (João Silva)
16 Depois se vê (Gennaro)

Para baixar esse disco clique aqui


segunda-feira, 17 de julho de 2017

Forró do Arribar. ( letra )


Forró do Arribar

Morena segura a saia, não deixe a saia arribar  
É nessa pisada que eu vou lhe acompanhar 

Uma cachaça, quatro copos e uma mesa 
tem mulher não tem tristeza
se tem um forró tô lá

Vai ter sanfona, dez *mulher pra xamegar
vai ter zabumba da poeira levantar 
Se tem triângulo sete mesa vai virar..

No Forró do arribar... 


*FBSs.

quinta-feira, 13 de julho de 2017

FBSs - Esquenta a pista mais uma vez, agora na Noche Buena Onda.



     
  

Madruguinha + FBSs ( Set direto do vinil ).




Cantinho cultural - Aracau/SE. Rua Pacatuba em frente a Aliança Francesa.


Amorosa - Brejeira - Lp


Amorosa - Brejeira - Lp

 Forrobodó traz mais uma vez um disco da musica popular regional brasileira. Trata-se da multi-artista sergipana Amorosa.
 Natural de Itabaiana - SE, Amorosa traz neste excelente disco alguns dos clássicos da musica sergipana, como Côco da Capsulana de Ismar barreto e JOão Alberto que inclusive ganhou o prêmio de melhor interprete Festival Canta Nordeste 93. Sofrendo de Ismar Barreto que foi gravada também por Mestre Zinho e Cheiro da Terra de Claudio Miguel. Além das três,o FBSs destaca : Gururema de João Melo/Ismar Barreto e JOão Alberto;Forró do aperreio de Ismar Barreto e Incendiando de Rubens Lisboa. .Ótimas letras, muita musicalidade e a voz poderosa de Amorosa. Tudo isso está neste Lp de 1993
 Segue abaixo o link do Lp Brejeiro de Amorosa para quem quiser desfrutar desse grande disco, que também está no set do FBSs.



Amorosa - Brejeira - 1993 ( Seleto. *selo)






Lado A

1 - Côco da Capsulana - ( Ismar Barreto/João Alberto )
2 - Gurerema - ( JOão Alberto/João Melo e Ismar Barreto )
3 - Forró do Aperreio - ( Ismar Barreto )
4 - Sofrendo - ( Ismar barreto )
5 - Incendiando - ( Rubens Lisbôa ).

Lado B

6 - Cheiro da Terra -  ( Claudio Miguel )
7 - Laraneiras - ( Amorosa )
8 - Mêlo do Pré-Caju - ( Amorosa )
9 - Artista da Terra - ( Ismar Barreto )
10 - Canta Nordeste - ( Rubens Lisbôa )


Para baixar o arquivo clique aqui



sábado, 1 de julho de 2017

Carta Aberta de Alcymar Monteiro sobre o São João de Campina grande.



Festejos Juninos acabando, porém a questão fica para discussão e construção do próximo ano. E vc o que acha ?

O Forrobodó encorpa a campanha e continua : São João não é festa de peão ! #devolvameusaojoao. Parabéns a todos que abraçaram a ideia !



Carta Aberta de Alcymar Monteiro sobre o “São João de Campina Grande”
22 de abril de 2017 camalaunoticiasblog


Caro Coordenador de Comunicação de Campina Grande, Marcos Alfredo Alves,

Teria dado como encerrada a polêmica sobre o “São João” de Campina Grande, mas sua réplica, e minha presença hoje no Festival Viva Dominguinhos não me permitiram ficar sem uma tréplica.

E por qual motivo a minha presença nesse Festival, que se realiza anualmente na cidade-mãe do Mestre Dominguinhos, Garanhuns, me fez escrever essa resposta? Um motivo singelo: esse evento desmonta completamente a falácia de vocês que falam em “modernizar” a grade das festas juninas, como se isso fosse garantia de maior público e renda para a cidade.

Coordenador, o senhor e o prefeito, conjuntamente a empresa pernambucana Aliança, partem de uma falsa premissa de que uma grade recheada de “atrações nacionais” invalida a presença de figuras históricas da música nordestina que, ao contrário do que o senhor disse, se não têm com certeza deveriam ter cadeira cativa no seu São João.

Coordenador, o senhor fala em terceirizar despesas. E a partir daí já me perdeu no seu texto, tão bem escrito… Me perdeu pelo fato de sua visão de mundo, e creio que a de seu chefe, colidir tão frontalmente com a minha: enxergar o investimento em cultura popular como meramente uma rubrica orçamentária, uma “despesa”.

Coordenador, cultura não é despesa. Cultura é dever. Dever constitucional. Cultura é direito humano fundamental. Está no artigo 27 da Declaração Universal dos Direitos Humanos, se o senhor não sabe. Cultura é a forma pela qual passamos nossas histórias, nossas danças, nossas músicas, nossa linguagem; enfim, nossa identidade, aos nosso filhos e netos. Cultura é, portanto, tão importante e essencial quanto saúde.

Muito me magoa sua ideia de que eu ou algum de meus colegas de profissão publicou qualquer crítica por estar somente “de fora da grade”. Pessoalmente publiquei um vídeo falando da desvalorização do ritmo forró, intrínseca e indissociavelmente ligado ao São João, em detrimento a ritmos exógenos à nossa realidade.

Coordenador, sem nenhuma falsa modéstia e do alto dos meus mais de 35 anos de carreira artística lhe digo uma coisa: se Alcymar Monteiro, Santanna, Genival Lacerda (e seus 50 anos de carreira!) Jorge de Altinho, Zé Ramalho, Flávio Leandro, Petrúcio Amorim, Geraldo Azevedo, e tantos outros ficaram de fora de Campina Grande, a perda é de vocês. Aliás, de vocês não, do POVO de Campina Grande sim.

E digo mais, Coordenador. E digo com todas as letras, para que fique consignado para a história e bem claro. O que a gestão a qual o senhor faz parte está fazendo com o São João de Campina Grande é crime de lesa-cultura. O senhor não pode, sob o guarda-chuva de “popularidade de ídolos” calar a voz de dezenas de artistas que têm um compromisso com a cultura NORDESTINA.

Há espaço para todos os ritmos em todos os locais. Não sou ingênuo para achar que grandes eventos de massa não são regidos também por interesses comerciais. Mas não podem ser regidos SÓ por interesses comerciais. O senhor fala em parceria público-privada, em profissionalização, todas palavras muito bonitas para qualquer empresa que cuide de qualquer área PRIVADA. Aqui não, Coordenador. O senhor está cuidado de um bem imaterial DO POVO. O senhor está cuidando da herança que essa geração deixará para a próxima. Cultura nunca deu nem nunca daria “lucro”. O “lucro” da cultura é saber que os valores dos seus pais, Coordenador, estão imbuídos no senhor através daquela fogueira que, espero, o senhor tenha pulado, ouvindo Luiz Gonzaga, comemorando com sua família em idos passados.

O senhor ainda faz uma pergunta aberta, querendo saber se as críticas ocorreriam se os artistas que criticam estivessem na grade. Faço questão de vestir a carapuça e lhe dizer com toda franqueza: sim. Enquanto dirigentes públicos buscarem o aplauso momentâneo de grupos que se locupletam da cultura, que estão ali apenas pela força e poder do dinheiro, serei um crítico feroz. Sou compadre de Luiz Gonzaga, e meu compadre me disse que “Moda é igual sapato velho. Todo ano a gente joga fora”.

Então, Coordenador, ficamos assim. Eu daqui do meu lado defendendo a bandeira do que acredito como verdadeira cultura, mesmo indo de encontro ao que está “na moda”. Estarei eu aqui, cantando para mais de 50.000 pessoas em Garanhuns, em honra ao Mestre Dominguinhos. E o senhor, daí, “profissionalizando” o “São João” de Campina Grande. Fazer uma grade de São João por conveniência não engrandece currículo de político algum. Desmerecer artistas que deram e dão o sangue e a vida pela cultura NORDESTINA é digno de vergonha. Não é digno de censura pois censura é o esconderijo dos covardes.

Parafraseando Vandré também, queria dizer que “somos todos iguais, braços dados ou não”. Que tenho certeza que no fundo da alma dos atuais gestores de Campina Grande o que eles fazem está certo, e é o melhor para o povo. Do contrário não conseguiria viver nesse mundo. Não aceitaria pensar que gestores públicos estão pensando primeiro em cifrões e não em seus deveres com seus governados. Me entristece apenas saber que o estrago já estará feito, e será de difícil reparo, quando os senhores enxergarem o quão cegos e errados estão.

O que me preocupa é aquela criança de 5 anos, em formação de personalidade, que vai pela primeira vez com os pais ao Parque do Povo. Ela se verá no palco? Estará no palco uma representação de uma cultura dela, que ela possa se identificar, gostar, preservar e levar para seu futuro? Não. Estará no palco a representação momentânea e efêmera desses tempos loucos, de poucos valores e muitas desvirtuações que vivemos. Estará no palco a escolha de um gestor público pela moda, e não pela cultura. Estará no palco, ao vivo e a cores, a morte da cultura nordestina-brasileira. Aplaudida e cantada, uníssono.

Alcymar Monteiro,
Garanhuns, 21/04/2017