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domingo, 31 de maio de 2015

Féo e amigos do Nordeste - Forró no Uauá ( Vinil ).

FBSS compartilha:

...e já que o salão não pode esmorecer e nem a festa pode assim parar, quem vai mandar 13 músicas da melhor qualidade de forró para vocês é : Féu e os amigos do Nordeste.
O disco em questão é de 1986, um disco com muito balanço, com baixaria de violão e baixo bem marcado. Sanfona, zabumba e voz bem característicos, trazem os cheiros, ritmos e sabores do sertão de Uauá. Gravado em Salvador/BA, esse disco conta com a participação de Carlos Mendonça (Muskito ) no violão de 6 e 7 cordas em todas as faixas.
Destaque para “São João amigo” de Zé pequeno e Antônio José; “Forró no Uauá” de Bule – Bule; o forró “ajazzado “: “ Forró pra Heitorzinho” do próprio Muskito e a linda homenagem a Lindú ex. vocalista do Trio Nordestino de Dedé e Carlinho do Zabumba.



Féo e amigos do Nordeste.





Continuemos no salão, clique aqui para continuar a festa.






sexta-feira, 29 de maio de 2015

Lindú

 Esse é o famoso "36 toneladas": Lindú. Vocalista do Trio Nordestino até 1982, ano do seu falecimento.  






Foto extraída do livro o "Fole Roncou".


Agora ouçamos o que disse Luiz Lua Gonzaga a respeito desse cabra :



Tirem suas próprias conclusões, extraia o suco, dê o play na laranja abaixo :

FBSS divulga.



quinta-feira, 28 de maio de 2015

Clemilda - Forró sem briga - FBSS compartilha.

  Seguindo no embalo, disponibilizaremos hoje o disco da alagoana/sergipana Clemilda, que nos deixou no ano passado, mais precisamente no dia 28 de Novembro. Clemilda foi casada com o grande Gerson Filho e juntos vieram morar em Aracaju em 1969. Até seu falecimento apresentou um dos programas mais antigos do rádio brasileiro o " Forró no Asfalto" na radio Aperipe, antiga Difusora, onde também apresentava o programa para a TV aos domingos.
  O disco em questão foi o primeiro lançado por Clemilda, em 1967. Porém esse arquivo corresponde a um relançamento em 1973. Um grande disco com bons forrós, cocos, rastapés e baiões. Destaque para a primeira faixa que leva o nome do disco " forró sem briga", "pescaria em Propriá" e "Forró de cabedelo".

*como não temos a capa do disco retiramos o arquivo do site : forroemvinil.com.


FBSS.



 Clemilda - Forró sem briga - 1973.








Lamba essa cocada. Clique aqui

quarta-feira, 27 de maio de 2015

Eu sou Forró.

                                 

               Por : Eduardo Teles.


                                        -  Eu sou Forró -


     Sou bandeira que balança com o vento defendendo uma cultura;
 a do cabôco.
     Uma mistura bem mexida pelo tempo, geração a geração: 
nasci no Norte.
     Com a migração me espalhei no mundo inteiro sem perder minha raiz:
em um terreiro.

      Amigo eu sou forró, resisto em todo chão
      Um fruto do sertão, eu sou sanfona sou zabumba
      Sou triangulo, sou baião.

      Sou retrato do festejo da colheita dos homi da agricultura:
pelas caatinga.
      Uma sustância que não deixa no vazio a voz da simplicidade:
luz de um puema.
      Venho da mesma força que fez Lampião e que fez cantar Gonzaga:
Inspiração.

       Amigo eu sou forró, resisto em todo chão
       Um fruto do sertão, eu sou sanfona sou zabumba
       Sou triangulo sou baião.

Música e Letra de Eduardo Teles.

Os compositores locais também fazem parte desse forrobodó.
Eduardo Teles é morador da Barra dos Coqueiros, proff., Pueta cordelista, repentista, compositor e armengueiro quando em vez.
      



Vozes e Toques Sergipanos - Vol. 2

É com grande prazer que começamos nossas postagens...

Esta pérola aqui me foi disponibilizada pelo amigo que participou da gravação e produção deste disco; o proff., pesquisador e, multifacetado alquimista dos sabores sertanejos: Hernany Donato. O Cd foi gravado em 2008 em campo, ou seja : a grande maioria das músicas foram gravadas na casa dos artistas participantes, embaixo de árvores,em seus próprios ambientes, o que dá uma sonoridade toda particular a este grande trabalho. O encarte é um capitulo a parte, pois faz deste uma fonte primorosa de informações a respeito de nossa música. Todas as imagens do encarte com as devidas informações estão inclusas no arquivo.
Espero que gostem.

FBSS.

Vozes e Toques Sergipanos - Vol 2.










Lamba a cocada. - clique aqui.



terça-feira, 26 de maio de 2015

O Sound System está ligado, o D'j está pronto: continuemos a festa !

   O Forrobodó sound system busca no universal encontrar pontos de acesso que possibilitem o preservar de nossa memória regional. Ele aproveita do fato de que as cancelas das conexões estão abertas e adentra-se por este terreno, adota essa linguagem.
   Alçeu já ia pra Paris tocar Toinho de Alagoas em festival de jazz onde interpretava uma versão “plugada” de “Balanço da Canoa” em plena efervescência tropicalista. Gilberto Gil já regravava Jackson, Luiz, Dominguinhos e Anastácia. Já na década de noventa, Chico Science também fez referências aos grandes Mestres da Cultura Popular, assim como o fez o poeta Siba, Dj Dolores e o próprio Alfredo Belo .
  E é por também acreditar nessas referências, que o FBSS lança-se ao ar e toma forma, na esperança de contribuir minimamente com suas vozes e suas memórias.
  Formatou-se dentro de um interesse leviano aos vinis que logo desembocou em um terreno de descobertas e possibilidades. Ouvindo Gilberto Gil percebeu a semelhança na cadência e divisão do Xote com Reggae e da Jamaica foi buscar a influência dos sound systens e dos Dj’s para definir-se, pois é sabido que os jamaicanos já faziam um “forrobodó” danado com os seus “sound systens”. Estes eram sistemas de som alimentados pelos vinis, precedente do cd e comandado pelo Disc Jockei, o futuro D’J.
  Assim o FBSS surgiu dentro da cultura do vinil, enraizou-se dentro do forró, enveredou por seus caminhos, pelos beats do triangulo, pelo groove da zabumba, pelo balanço da sanfona. Preza pela dança, pela festa, pelas memórias contidas nesses arquivos que muitas vezes jazem num canto empoeirado de um sebo. Acredita que essas vozes não podem deixar de serem ouvidas, de serem repassadas por gerações e que não podem ser tratados como sinônimo de “ultrapassada” ou  simplesmente “retrógradas”, como querem alguns. Assim o FBSS forma-se:  da pesquisa, recuperação, tratamento, até chegar na disponibilização dos arquivos. Além das eventuais discotecagens, onde o FBSS assume o papel do D’J, personalizando assim mais do que nunca essa sincronia entre o universal e o regional, porém sem perder seu sotaque, seu ritmo, seu suingue, seu dialeto que caracterizam a região que o moldou.
  Portanto, este é o terreiro sobre o qual pisaremos para amassar o barro do chão, arrastarmos os chinelos no xap xap do xaxado.
  Então para começarmos em grande estilo, chegou a hora de jogar no ar e de compartilhar nossa humilde contribuição a este enorme forrobodó.
O Sound System está ligado, o D’j está pronto, tragam o material e continuemos a festa !

FBSS.